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Uma comédia que faz pensar

sábado, 6 de abril de 2013

Paulo Betti não esconde emoção e a ansiedade por pisar em palcos sorocabanos. O ator vem com a peça 'O Deus da Carnificina'

 Ansioso com a volta aos palcos sorocabanos, o ator Paulo Betti - que se apresenta hoje, amanhã e domingo com a peça "O Deus da Carnificina, uma comédia sem juízo" no Sesc - insistiu à exaustão com produtores e colegas para essa rápida temporada na cidade. O motivo: apresentar seus trabalhos por aqui tem um gosto diferente para o ator. "Estou muito feliz e ansioso. Foi grande minha insistência com a produção da peça e com meus colegas para fazermos essa temporada em Sorocaba. Já tínhamos acabado e resolvemos voltar só porque meus colegas sabem o quanto é importante para mim. Aliás, não sei como está agora, mas era muito difícil agendar o Teatro Municipal da cidade, que é por edital. Isso atrapalha e inviabiliza a presença de muitas peças na cidade", explica e cutuca Betti. O ator ficou surpreso com o fato de os ingressos para os três dias de apresentação terem se esgotado rapidamente. "Esgotou em 5 horas! É uma pena que muitos amigos não vão conseguir ver, mas teremos uma temporada popular em São Paulo na sequência."

 Além de Betti, o premiado espetáculo, dirigido por Emílio de Mello, traz no elenco Deborah Evelyn, Julia Lemmertz e Orã Figueiredo e conta a história de dois casais adultos e civilizados que se encontram para resolver um incidente envolvendo seus filhos pequenos: um deles quebrou dois dentes do outro numa briga na praça. Nada que os pais não possam resolver. Mas, às vezes, quando o verniz social que protege os adultos da selvajaria se quebra, a polidez civilizada dá lugar a um campo de batalha, onde tudo pode acontecer. A peça teve montagens na Broadway, em Londres e Paris. No Brasil, a encenação concorreu e ganhou diversas premiações: Julia Lemmertz ganhou o prêmio da Associação de Produtores de Teatro do Rio de Janeiro (APTR) na categoria de Melhor Atriz Protagonista e o "Prêmio Quem" na categoria Melhor Atriz de Teatro. O espetáculo também foi indicado ao Prêmio Shell de Teatro por Melhor Direção (Emílio de Mello) e Melhor Ator (Paulo Betti); ao Prêmio Contigo! de Teatro na categoria Melhor Espetáculo Comédia e ao Prêmio APTR de Teatro nas categorias de Melhor Espetáculo e Melhor Iluminação (Renato Machado). "O Sesc oferece um teatro lindo, eu não conheço o palco, mas o Emílio de Mello, nosso diretor, disse que é o máximo!", comemora Betti, que acredita que o público brasileiro tem preferência por comédias. "Nossa peça é uma comédia que faz pensar, acho que o público vai gostar."

 Falando em comédia, Betti lembra que "quem sabia tudo" do assunto era o ator sorocabano Pedro Salomão José. E diferentemente do que a maioria possa pensar, mais do que domínio técnico, a comédia exige um tempo mais preciso. "O perigo do exagero está sempre rondando a comédia, o público percebe e não ri."

 Novo projeto do ator é rodar filme em Sorocaba 

 Dividido entre a televisão, o cinema, o teatro e a Casa da Gávea, Paulo Betti ainda acha tempo para uma nova empreitada: um filme que deverá ser rodado no ano que vem, em Sorocaba. "É um projeto acalentado há muito tempo pela Eliane Giardini e eu, e vamos filmar em maio de 2014. O projeto já está nas mãos de diversos empresários da cidade, até o final do ano devemos conseguir a verba necessária, mas é um filme de orçamento baixo", adianta. Para o projeto, o ator conta que certamente irão trabalhar com muitos profissionais de Sorocaba,Votorantim e região. "As locações serão indicadas por um roteiro emocional muito forte para Eliane Giardini e para mim. Baseia-se no livro de Henry James A Fera da Selva. Fizemos essa peça há uns 30 anos e sempre pensamos em fazer um filme", explica Betti. Questionado sobre onde seriam esses locais, o ator fala que ainda está escolhendo, mas que recebe todos os dias fotos da cidade pelo Facebook, de um grupo chamado Planeta Sorocaba. "São fotos de Sorocaba atual, super cinematográficas, e estão fazendo minha cabeça com relação ao visual da cidade", declara.

 Enquanto não inicia a nova empreitada, Paulo Betti vai se dedicando aos seus muitos afazeres. O principal deles, conta, é a televisão, "onde pago minhas contas". "Agora mesmo escrevo essas respostas no camarim de Tapas e Beijos, acabei de fazer Lado a Lado e quase não tive férias. Depois emendo em Malhação. É uma lavoura", explica o ator, que ainda encontra brechas para outras muitas atividades seja no ramo artístico como o teatro e o cinema, ou mesmo à frente da "Casa da Gávea". "Sugiro uma visita ao nosso site: www.casadagavea.org.br. Os sorocabanos gostarão de ver na nossa tv web um filme muito intimista que fiz com minha mãe e personagens da cidade. Sem montagem, emoção pura!", recomenda.

 Serviço 

 O espetáculo "O Deus da Carnificina, uma comédia sem juízo" será apresentado hoje e amanhã, às 20h, e no domingo às 19h, no Teatro do Sesc, que fica na rua Barão de Piratininga, 555, Jardim Faculdade. Não há mais ingressos.

Fonte: Jornal Cruzeiro do Sul

Programa do Jô

sábado, 3 de dezembro de 2011

Julia Lemmertz e Paulo Betti falam sobre a peça no ´Programa do Jô´ (02/12):

Entrevista com Julia e Paulo!!

domingo, 4 de setembro de 2011

Confiram logo abaixo uma entrevista da rádio CBN com Julia Lemmertz e Paulo Betti onde falam sobre a temporada de ´Deus da Carnificina´ pelos CEUs de São Paulo!

Parceria afinada de Paulo, Orã, Deborah e Julia em espetáculo

sábado, 23 de abril de 2011

Antes de entrar em cena com Deus da carnificina, uma comédia sem juízo, quarteto compartilha experiências e reforça laços

Durante seis meses, Paulo Betti (58), Orã Figueiredo (45), Deborah Evelyn (45) e Julia Lemmertz (48) encantaram o público carioca com o espetáculo Deus da Carnificina, Uma Comédia Sem Juízo. Em cenas que mesclam humor e ironia, os atores chegam à capital paulista em grande estilo e prometem repetir o sucesso da história que narra os meandros de uma discussão entre dois casais motivada por uma briga entre seus filhos. Na pré-estreia, o quarteto mostrou o segredo do êxito do espetáculo: afinidade, concentração e paixão pelo ato de encenar. "Essa peça dá um soco no estômago. Hoje, me arrepiei em diversas falas do meu personagem. Por exemplo, quando falei sobre as crianças do Congo, me recordei do assassinato dos estudantes no Rio de Janeiro. O que aconteceu lá foi uma carnificina, assim como diz o título da peça", atesta Paulo - intérprete de Alan Reis e que ainda mostra seu talento na televisão no seriado global Lara com Z, estrelado por Susana Vieira (68) -, referindo-se à tragédia na escola municipal Tasso da Silveira, em Realengo.

Par de Paulo na peça, Julia dá vida a Annette. "Levamos para o palco o retrato da sociedade. A violência é inerente ao ser humano, todo mundo aprende a ser socialmente aceitável, mas a natureza é selvagem", acredita a atriz, casada com o também ator Alexandre Borges (45), com quem tem Miguel (11), e mãe de Luiza (22), de relação anterior. "Foi uma loucura fazer Araguaia e a peça ao mesmo tempo. Agora, com o fim da novela, só estou no teatro e será como férias para mim", emenda a gaúcha, citando a trama de Walther Negrão (69). Radicada com o clã na Cidade Maravilhosa, Julia combate a saudade levando consigo fotos da família e um recadinho do marido, com os dizeres: "Amor, muito sucesso e todo meu amor."

Mãe de Luiza (18), da união com o diretor Dennis Carvalho (61), Deborah recebeu ajuda da colega de cena para finalizar o make, no camarim, e comparou sua personagem, Verônica, à realidade. "Nunca passei por situação semelhante por causa da minha filha", diz a atriz, que se divide entre os palcos e as gravações de Insensato Coração. "Vai ser uma loucura. De segunda à quinta gravo e de sexta a domingo apresento a peça. Não sobra nenhum dia livre, mas são fases", destaca. "São Paulo tem um peso forte no teatro. O público paulista é bem formado", diz Orã, que enfatiza um dos pontos fortes do elenco, a amizade. "Temos uma admiração mútua, todos são amigos. Eu e Paulo até viajamos para Nova York, no ano passado", completa o ator carioca, apreciando seu charuto.

Dirigida por Emílio de Mello (45), a produção tem texto original da francesa Yasmina Reza (51). "Já tinha trabalhado com Deborah e Paulo. Os atores são fantásticos, companheiros e generosos. É extremamente gratificante trabalhar com eles", elogia o diretor, orgulhoso. O sucesso da narrativa rendeu uma adaptação para o cinema com direção do talentoso e polêmico Roman Polanski (77). No elenco estão as estrelas de Hollywood Kate Winslet (35), Jodie Foster (47) e Matt Damon (40). A previsão é que o longa seja lançado em 2012.

Se no palco o elenco foi o destaque, na plateia um grupo de deficientes auditivos e visuais deixou a sessão mais democrática, com ajuda de fones para o detalhamento das cenas e de legendas em monitores. "Foi maravilhoso vê-los prestigiando a peça. Me fez prestar ainda mais atenção ao meu trabalho", finaliza Paulo.
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Bastidores da peça!

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Matéria muito boa que saiu no Video Show mostrando um pouco da intimidade dos atores nos bastidores da peça!!

Julia Lemmertz agradece presença do marido em peça: “Ele me dá sorte”

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Após apresentação, a atriz ganhou um beijo carinhoso de Alexandre Borges

Julia Lemmertz contou com um fã especial durante a estréia de sua peça “Deus da Carnificina”, no Rio de Janeiro, na noite de terça-feira (31). Alexandre Borges, ator de “Ti-ti-ti”, aplaudiu o trabalho da mulher. “Foi demais, foi demais. Ainda bem que ele chegou a tempo porque ele me dá sorte”, comentou a atriz, ao sair do camarim. Assim que se encontrou, o casal trocou beijos e carinhos.

“Foi ótima a estreia. Dá um nervosinho, mas, depois, passa. O texto é ótimo. É uma doideira, uma lente de aumento da vida real. Na verdade, essa peça é bem cruel com as pessoas porque fala das máscaras. E o Emílio (diretor da peça) tem uma direção muito precisa”, disse a atriz, feliz com o resultado do trabalho.
Orgulhoso, Alexandre teceu elogios ao falar do desempenho da mulher. “Ela está sempre me surpreendendo e deu um show. Foi uma atuação muito equilibrada. Eu adorei. Não tinha visto nem os ensaios. Os atores estavam ótimos. Todos tiveram um desempenho fantástico e a peça fala de assuntos contemporâneos”, avaliou.

Enquanto a atriz estrela o novo espetáculo e grava cenas da próxima novela das seis, “Araguaia”, o ator vive Jacques Leclair, na trama “Ti-ti-ti”. Apesar das agendas apertadas de ambos, Alexandre conta que sempre que possível eles procuram se ajudar. “Demos apoio um ao outro. A gente se ajuda muito. Nossas agendas estão umas loucuras. Mas é isso, temos que aproveitar a maré de trabalho.”
O ator ainda deu a receita para que o casamento dê certo. “O casamento é feito, acima de tudo, de amor, da vontade de estar junto, daquele fogo, da vontade de caminhar de mãos dadas. E é isso que nós temos".

Julia se mostrou ser fã da novela das sete e sempre procura assistir ao trabalho do marido. “Eu adoro. Não deixo de ver um capítulo. Até queria fazer um vestido com o Jacques Leclair”, disse. Na trama, Alexandre precisa usar um figurino considerado extravagante. Caso o ator tenha vontade de incorporar os looks na vida real, Julia contou que não vê problema. ”Não ia me importar. Ele pode tudo, até sair pintado de verde. Está tudo certo”, disse, aos risos.

Renata Sorrah aprovou o trabalho. "Adorei a peça. Tem um humor ácido e todas as pessoas se identificam com os personagens, porque a gente se reconhece no dia a dia. A Débora (Evelyn) é uma querida, é minha sobrinha e grande atriz. Também adoro a Julinha (Lemmertz). Somos todos amigos", disse ela que tem buscado novos projetos nos palcos. "Agora estou procurando bons textos, lendo bastante e, por enquanto, não tenho projeto de novela, embora esteja com muita vontade de fazer."

Caio Blat foi acompanhado da mulher, Maria Ribeiro, e aplaudiu as atuações. "A peça é maravilhosa, impactante", opinou. O ator tem aproveitado o tempo livre para cuidar o filho e para estudar novas propostas de trabalho. "Agora, estou esperando um bom personagem. O cinema atualmente está proporcionando aos jovens a chance de fazer uma boa carreira. No momento, estou com filhinho pequeno e curtindo muito essa fase", contou.

Déborah Evelyn faz parte do elenco da peça e se mostrou animada com o lançamento do trabalho. "Este espetáculo é sensacional, atual e que gera identidade imediata. É uma loucura porque parece uma lente de aumento da vida real. Fico sempre mais nervosa quando tem gente querida no palco, mas é bom porque todos mandam energia positiva."

Isis Valverde levou o namorado, Luis Felipe Reif Pepi, ao teatro, e se impressionou com o que foi apresentado. "Estou sem palavras, estou meio chocada porque essa peça me tocou de uma maneira... porque ela mostra a essência do ser", filosofou. José Wilker também esteve por lá. "Adoro essa peça. Vi oito vezes. Vi em Nova York, Londres, Paris e já tive vontade de fazê-la. Achei a montagem super bacana", disse ele, em referência a um roteiro famoso mundialmente.
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‘Deus da Carnificina’, chega ao Teatro Maison de France com Julia Lemmertz e Paulo Betti

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Rio - Tudo começa com uma simples briga entre crianças numa praça, mas termina em diálogos para lá de estressados e ironicamente divertidos, quando pais civilizados tentam resolver o incidente com os filhos. A história aparentemente comum da parisiense Yasmina Reza, tema da peça ‘Deus da Carnificina’, chega hoje ao Teatro Maison de France numa pré-estreia, às 21h — a estreia acontece na quinta-feira.

Julia Lemmertz, Paulo Betti, Orã Figueiredo e Deborah Evelyn vivem os pais das crianças, que se descontrolam e transformam a cortesia civilizada que rege a vida dos adultos num campo de batalha.
“São pessoas normais que impõem a superioridade extrema e, no fim, se desequilibram diante do problema. É uma comédia onde o público se enxerga e sai do teatro dando boas risadas”, conta a atriz Deborah Evelyn, que pela primeira vez interpreta um texto francês.

A atriz vive Verônica Hortiz, esposa de Michel (Orã Figueiredo), mãe do menino agredido que dá o pontapé na trama. Ela diz que o espetáculo entra no hall dos seus trabalhos preferidos. “Minha personagem começa a história muito dona da verdade, politicamente correta, superior aos argumentos alheios. Depois, perde totalmente o controle da situação”, relata Deborah, que já assistiu à peça em 2008, na Alemanha.“Quando vi, pensei: preciso fazer esse espetáculo”, confidencia ela, que viverá uma socialite invejosa na próxima novela das oito, ‘Insensato Coração’’.
‘Deus de Carnificina’ chega ao Rio depois de apresentações em pelo menos cinco países. Um dos maiores sucessos da temporada teatral europeia e americana, a peça já levou o Tony Awards 2009, na Broadway (uma espécie de Oscar teatral americano). A autora Yasmina Reza, considerada pela crítica especializada uma das melhores do momento, explodiu nos anos 90. “Escrevo um teatro de tensão, porque as tensões nos governam”, considera ela.

O Teatro Maison de France fica na Avenida Presidente Antônio Carlos 58, no Centro . O preço dos ingressos varia de R$ 60 a R$ 80. Mais informações: 2544-2533.